Polícia Civil investiga desvio de carga de metal, após possível roubo em Colômbia - Foto: PCSP
A Polícia Civil de Barretos está investigando uma quadrilha de
desvio de carga de metal, após um registro de assalto que teria acontecido em Colômbia,
porém a ocorrência apenas foi registrada pelo motorista em uma das delegacias
da capital paulista, em 11 de outubro do ano passado.
O motorista teria procurado uma Delegacia de Polícia, informando
que havia sofrido um roubo na cidade de Colômbia, próxima a Barretos, enquanto
transportava 27 toneladas de treliça de ferro. Segundo o motorista, ele havia
pernoitado em um posto de combustíveis e logo após sair em viagem foi abordado
por dois veículos. Os assaltantes teriam tomado o caminhão e abandonando o
motorista e o caminhão vazio no Bairro de Pimentas, na cidade de Guarulhos.
Durante as investigações, os policiais civis apuraram, que a
carga não havia sido roubada, mas possivelmente desviada pelo motorista. Segundo
o delegado responsável pela investigação Rafael Faria Domingos, o mesmo
motorista havia sido vítima de diversos supostos roubos em curto espaço de
tempo e que as carretas por ele utilizadas também haviam se envolvido em
diversas ocorrências de sinistro de carga.
Mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Polícia
Civil de Barretos e cumprido pelo DEIC/DISE na sexta-feira, 22, em uma transportadora
de Ribeirão Preto, onde também reside um de seus proprietários. Uma mulher foi
presa em flagrante por posse de arma de fogo, sendo apreendidos dois revólveres
e suas munições, além de diversas placas de veículo, cheques e um celular.
O motorista que havia registrado a ocorrência do roubo e supostamente havia sido vítima de muitos roubos, está preso, em virtude de um outro desvio de carga. De acordo com o delegado, as investigações agora prosseguem para apurar outros envolvidos no esquema.
A mulher relatou à polícia que já possuía uma medida protetiva contra o ex-parceiro, mas que ambos não estavam respeitando a ordem de afastamento.
O motorista pagou a fiança e foi liberado para responder em liberdade.
A soja havia sido carregada em Frutal (MG) e seguia para Santos (SP).
O órgão deu um prazo de 15 dias, a partir da notificação, para os notificados desocuparem os lotes ou apresentarem defesa por escrito.
A mulher relatou à polícia que já possuía uma medida protetiva contra o ex-parceiro, mas que ambos não estavam respeitando a ordem de afastamento.
O motorista pagou a fiança e foi liberado para responder em liberdade.
