Levantamento divulgado na segunda-feira, 21 de janeiro, pelo Conselho Federal de Medicina-CFM, mostra que Colômbia é o município que mais gasta com saúde por habitante entre as dezenove cidades que compõem a Região Administrativa de Barretos. Segundo o CFM, em 2017, Colômbia gastou o equivalente a R$ 1.304,68 por habitante, seguido da cidade de Altair, que investiu R$ 1.217,29.
Em contrapartida, Barretos figura entre os seis municípios da RA com menor investimento, gastando R$ 522,88 por habitante. Só gastam menos que Barretos os municípios de Cajobi (R$ 497,74), Monte Azul Paulista (R$ 519,99), Olímpia (R$ 511,30), Severínia (R$ 430,20) e Viradouro (R$ 503,96).
O estudo revela que cerca de 2.800 municípios brasileiros gastaram menos de R$ 403,37 na saúde de cada habitante durante o ano de 2017. A análise mostra que esse foi o valor médio aplicado por gestores municipais com recursos próprios em Ações e Serviços Públicos de Saúde declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde (Siops).
De acordo com os números, municípios menores em termos populacionais arcam proporcionalmente com uma despesa per capita maior. Em 2017, nas cidades com menos de cinco mil habitantes, as prefeituras gastaram em média R$ 779,21 na saúde de cada cidadão – quase o dobro da média nacional identificada.
RANKING NACIONAL
Com apenas 839 habitantes, o município de Borá-SP lidera o ranking de gastos per capita na saúde, com R$ 2.971,92 gastos em 2017. Em segundo lugar aparece Serra da Saudade (MG), cujas despesas em ações e serviços de saúde alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa.
Na outra ponta, entre os que tiveram menor desempenho na aplicação de recursos, estão três cidades de médio e grande porte, todas situadas no estado do Pará, sendo elas Cametá (R$ 67,54), Bragança (R$ 71,21) e Ananindeua (R$ 76,83).