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Meu político favorito

"Do lado esquerdo, Lula reina. É endeusado. Como bom ditador que é, ele não partilha sua liderança. É ele e basta."

Por Portal Notícias Colômbia SP em 31/03/2023 às 12:27:40

Foto: Sebastião Moreira/EFE

Acompanhando o "debate" que ainda persiste nas redes sociais, entre direita e esquerda, assusta-me a realidade brasileira de que as lideranças ainda se restringem a Lula e Bolsonaro. Essa cegueira política que persiste não produzirá fruto algum ao Brasil.

Bolsonaro, a meu ver, acovardou-se. Pós-eleição, calou-se, e, ainda presidente, foi embora para os EUA. Há pouco começaram surgir alguns vídeos seus, mas nada consolidado. Nenhuma fala ou escrita que autentique sua liderança.

A direita brasileira tem se mobilizado constantemente, mas uma mobilização desorganizada, sem uma liderança tangível. Como diz um velho ditado popular: "tem muito cacique para pouco índio"; surgem algumas pseudo lideranças, que fazem mais barulho que lideram de fato, cada um buscando se sustentar em seus palanques, tentando formalizar uma oposição ao atual presidente, direta ou indireta, na Câmara, no Senado ou nas mídias sociais. Um usa uma peruca ridícula, outra posta, ininterruptamente, vídeos em seu Instagram questionando a sanidade mental do presidente (como se algum dia ele a tivesse). Muitos agonizantes, aguardando o retorno do Sr. Jair, insistentemente compartilhando vídeos toscos no WhatsApp.

Penso ser necessário, urgente, que alguém se posicione como novo líder, este é o momento oportuno. Tarcísio de Freitas em São Paulo e Romeu Zema em Minas, até o momento, tem-se demonstrado bons governantes. Zema com mais tempo, vem equilibrando novamente seu estado, depois que pegá-lo praticamente falido, graças ao desgoverno petista de Fernando Pimentel. Tarcísio, tem austeramente trabalhado neste início de governo. O problema aqui, que ambos se mostraram, de certa forma, fieis ao bolsonarismo. Mas ainda prefiro acreditar que ambos tenham consciência de sua capacidade e força política, acaso queiram, de fato, o bem do país.

Do lado esquerdo, Lula reina. É endeusado. Como bom ditador que é, ele não partilha sua liderança. É ele e basta. A culpa pelos erros é sempre de quem está próximo, jamais dele. Ele pode afirmar no período eleitoral que iria perseguir, se eleito, seus opositores, que tudo bem, a mídia jamais o taxou como ditador. Bolsonaro, se mandasse alguém, após uma pergunta imbecil, calar-se, era taxado como ditador, machista, etc, etc, etc., Mas Lula não, pode falar o que quiser, até mesmo, após eleito, afirmar em entrevista, como uma eloquência digna de um bandido, e linguajar com adjetivos pejorativos, entre outras palavras que deseja mal a Sérgio Mouro. Silencio sepulcral da grande mídia e pior, seus súditos aprovam o fato. Ele pode acusar um processo democrático, o impeachment da ex. presidente Dilma, em que houve todo o processo dentro dos termos da lei, sendo aprovado pelos poderes do Legislativo e tendo o Judiciário, na pessoa do ministro Lewandowski que presidiu a sessão de votação de cassação, de golpe na democracia, que, novamente, a grande mídia se cala, o judiciário, que antes, dava 48 horas para que o ex. presidente Bolsonaro se explicasse em tudo, que qualquer declaração era fake News, mas Lula, está tudo bem. Em outros tempos, esse procedimento era chamado de hipocrisia. Mas a esquerda, repito, se restringe a esta liderança, afinal, ditadores não transmitem sua liderança, delega-a por um determinado momento. Mas Lula já é idoso. E não se vê uma mobilização de novas lideranças, como se ele fosse eterno.

Não concordo com governos de esquerda. Vou sempre ser um conversador nato. Mas, infelizmente, temo de ter que votar novamente em Bolsonaro, acaso pessoas com preparo melhor, ainda o ter como líder. Afinal de contas, o bom populista é este: consegue liderar pessoas com melhor preparo, como fazem nossos dois bons senhores, Luís Inácio e Jair Messias. Sinceramente espero que a direta tenha melhor estrutura nas próximas eleições. Até lá, vamos tentar conscientizar a população sobre o caos que é um desgoverno de esquerda. Em 3 meses até aqui, dólar subiu, abóbora virou picanha, mercado e bolsa estão instáveis, empresas demitindo, investidores com receio, estimativa de déficit anual alto nas contas federais. Quem planta cebola, não colhe morango. Como diz outro ditado popular: "o rato morre na ratoeira, porque não consegue entender o real valor do queijo "grátis".

Concordando ou discordando, vamos conversando. Escreva-me: [email protected]. Ficarei feliz em te responder.

Paz e Bem a todos!

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