Uma mulher de 30 anos, natural de Barretos-SP, morreu por volta das 22h00 do dia 9 de janeiro, depois de ser agredida e estrangulada por seu companheiro. Segundo a Polícia Militar, o médico de plantão, Delcicleider Nascimento, recebeu uma pessoa de nome Aline de Oliveira Santos, que chegou em estado de óbito por volta das 23h00. Ele tentou a reanimação, mas não houve êxito. A acompanhante de Aline, que seria uma mulher de nome Taila, informou que ela estava embriagada e desfaleceu durante uma crise asmática e o médico, como não viu sinais de violência disse que iria atestar o óbito.
A acompanhante da vítima deixou a unidade de saúde e, algumas horas depois, familiares da mulher chegaram ao local e relataram que a acompanhante disse a eles que Aline havia sido estrangulada pelo esposo. O médico resolveu não atestar o óbito e acionou a PM. Segundo a mãe de Aline, a pessoa que levou a vítima à unidade de saúde seria Taila, esposa de um irmão de Aline. Ela informou que a filha sofria fortes crises de asma e bronquite, mas fazia uso de bebida alcoólica e cigarros. Sobre o esposo, disse saber apenas que se chama Waldemar Arena, vulgo Cuti.
A mãe da vítima disse ainda que, após o ocorrido, o esposo de Aline teria deixado o celular com o cunhado e avisado que iria cometer suicídio. Taila disse à polícia, por telefone, que estava na casa de Aline com ela e seus respectivos maridos e filhos. Aline estaria embriagada e passou a agredir o marido, que estava preparando o jantar. Em dado momento, o marido de Aline a pegou pelo pescoço e o irmão da vítima interveio para parar a agressão e que Aline foi para o quarto com falta de ar e pediu para Taila chamar uma ambulância.
No entanto, segundo Taila, Aline desfaleceu antes da chegada do socorro, apesar das tentativas de reanimação. A PM registrou que a vítima estava sem lesões aparentes e, após comunicado, o delegado Bruno Salmen, da Delegacia Regional de Frutal, determinou que o corpo fosse encaminhado ao IML de Frutal, o que foi feito pela Funerária Cintra, de Barretos. A perícia compareceu à residência da vitima e realizou os trabalhos para a elaboração dos laudos. Com base nas informações dos familiares, a PM conseguiu identificar o esposo por meio dos sistemas Isp e Infoseg, onde consta mandado de prisão contra ele.
A declaração de óbito emitida pelo Iml dá como causa da morte insuficiência respiratória aguda e asfixia mecânica, o que passou a caracterizar homicídio consumado. A PM mineira solicitou apoio às policias Civil e Militar de Barretos no sentido de localizar o suspeito Waldemar, que é conhecido no meio policial daquela cidade.