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PM prende quadrilha e frustra realização de ???Tribunal do Crime??? em Barretos

Justiça manteve a prisão do grupo durante a audiĂȘncia de custódia

Por Portal Notícias Colômbia SP em 26/07/2018 às 18:10:00 - Atualizado hĂĄ
Equipes da Força Tática da PM surpreenderam o grupo em uma chácara na estrada do Armour. - Foto: Luis Nascimento

Equipes da Força Tática da PM surpreenderam o grupo em uma chácara na estrada do Armour. - Foto: Luis Nascimento

A Polícia Militar conseguiu  deter nove suspeitos,  libertou  duas pessoas que estavam em cárcere privado e frustrou a realização de um “tribunal do crime” em Barretos.

A prisão da quadrilha ocorreu em uma chácara, de propriedade de um dos detidos, na estrada do Armour.

As equipes de Força Tática da PM, participavam de um treinamento no 33º BPMI, quando chegaram várias denúncias e informações de que naquele momento, na chácara estaria sendo realizado um “tribunal do crime” e que duas pessoas seriam executadas.

Diante disso,  foram ao local indicado e realizaram um cerco.

Os policiais abordaram 11 pessoas, que estavam saindo da propriedade em quatro veículos.

Nove dos abordados,  sete homens e duas mulheres, todos moradores em Barretos, foram identificados como integrantes da quadrilha e ligados a  organização criminosa.

Junto com o grupo, os policiais encontraram as vítimas, um desempregado de 29 anos morador em Guaraci  e sua cunhada de 40 anos, os quais teriam sido sequestrados havia dois dias.

O desempregado alegou que ele e a cunhada, estariam sendo levados pelo grupo para um local, onde seria cumprida a sua  sentença de morte.

“Foi possível fazer a abordagem e encontramos 11 pessoas, sendo nove integrantes da quadrilha do PCC. Depois de muito trabalho acabamos por conseguir a informação, a confissão de um deles, que ele seria uma vítima do Primeiro Comando da Capital (PCC) e que  estava em cárcere privado, que  tinha sido sequestrado juntamente com sua cunhada. Ele estaria sequestrado desde  ontem (segunda-feira), inclusive estava no bairro Santa Cecília, e deslocaram ele para essa chácara. Segundo ele, ainda não havia sido agredido, porém, já haviam deixado claro que  não podia sair, que estava preso. Eles  estariam decidindo o que iriam fazer com ele, pois estavam aguardando uma ordem do PCC, para ver o que seria feito, se matariam, ou quebrariam seus braços e as pernas. A vítima disse que já estava no carro e que eles iriam pagar a punição dele” disse o tenente Rodrigo Luiz que comandou a operação.

O tenente Rodrigo confirmou que a vítima possui passagem na polícia, que havia sido preso por tráfico de entorpecente. 

“Ele foi preso em 2010, tem pouco mais de um mês que saiu da cadeia, e por isso, eles estão cobrando agora. Segundo ele, esse acerto de conta que está sendo feito, é  de um fato ocorrido em 2.010, mas como ele estava preso, decidiram fazer essa cobrança, quando fosse solto” confirmou o oficial.

Em relação a cunhada do autor, ela estaria sequestrada com ele.

“Ela veio para Barretos com ele, desde segunda-feira estava com ele, ficou em cárcere privado sequestrada. E possivelmente se fossem matar o rapaz para não deixar testemunha, talvez ela morreria junto” disse o tenente.

Os policiais durante uma vistoria na chácara, encontraram dois televisores, um de “43” e o outro de “55” polegadas, três notebooks, todos sem comprovação de origem e possivelmente furtados, além de uma espingarda de pressão.

O tenente Rodrigo ressaltou que a chácara pertence a um dos membros da quadrilha, e que não foram encontradas armas.

“Arma não, encontramos apenas uma espingarda de chumbinho, porém, como eles estavam saindo de lá, talvez essas armas tivessem em um outro local” concluiu o tenente Rodrigo Luiz.

Os veículos Monza, Gol, Ford Focus e Corsa  encontrados com o grupo estavam com licenciamento vencido e foram apreendidos. O caso foi apresentado no Plantão Policial, onde o delegado Edison Winning ratificou a voz de prisão e determinou ao escrivão Umberto César Pereira a elaboração do flagrante. Os  nove suspeitos foram autuados pelos crimes de sequestro e cárcere privado, organização criminosa e formação de quadrilha e  recolhidos a cadeia anexa a Seccional. Todos passaram por audiência de custódia e tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça.
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OdontoCompany (Destaque)

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