Foi realizada na manhã desta sexta-feira, 17, a reconstituição do caso Nilza Costa Pingoud, que teve o corpo enterrado no quintal da própria casa em Barretos pelo planurense Leonardo Silva.
A reprodução foi realizada com o auxílio de materiais já apreendidos: um boneco, drone e scanner 3D.
O delegado à frente das investigações, Rafael Faria Domingos da DIG de Barretos, explicou que a reprodução foi necessária para esclarecer pontos divergentes sobre a dinâmica e datas do caso. Ele destacou que já foi possível concluir que Nilza foi morta no dia 24 de julho e teve o corpo enterrado no quintal quatro dias depois.
A Polícia Científica também participou dos trabalhos de reconstituição.
Rafael Faria explicou que a reprodução simulada se vale de todas as versões que foram colhidas, tanto a versão da polícia quanto a versão do suspeito, de testemunhas. A reprodução dos fatos se faz necessária para ilustrar o processo, demonstrar ao juiz, ao promotor e à defesa como os fatos aconteceram, para que o juiz possa tomar uma decisão ao final do processo.