Os três acusados de matar Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, foram ouvidos durante a audiência de instrução e julgamento do processo que tramita na Vara Criminal da Comarca nesta quarta-feira (16). A vítima foi assassinada em novembro do ano passado depois de combinar uma carona em um grupo do WhatsApp.
Após cinco horas de sessão, terminou a primeira audiência no Fórum da Comarca de Frutal do julgamento dos três homens acusados de assassinar a estudante Kelly Cristina Cadamuro. O juiz do caso, Gustavo Moreira, quer aguardar o depoimento de duas testemunhas de Rio Preto, que serão ouvidas por precatório, antes de dar sua sentença.
Desde as 9h da manhã de quarta-feira (16), foram ouvidos os três réus, Jonathan Pereira do Prado, acusado de matar a jovem, Daniel Teodoro da Silva e Wander Luís Cunha, acusados de receptação dos pertences da jovem.
Depois, o juiz chamou as sete pessoas, seis testemunhas de acusação e uma de defesa. Primeiro foram ouvidos Adriano Barcellos, tio de Kelly; e Marcos da Silva, à época namorado da jovem. Na sequência o delegado do inquérito, Bruno Giovannini; dois policiais militares mineiros; um frentista de posto de combustível de Nova Granada, última pessoa a ver a vítima viva.
Do lado da defesa, foi ouvido um homem que seria cliente do lava-jato de Daniel, no Jardim Maria Lúcia, em Rio Preto, para provar que ele estava trabalhando no dia do crime.
O juiz deu prazo de 15 dias para que sejam ouvidas duas mulheres, que chegaram a ser abordadas por Jonathan, no mesmo grupo de carona no WhatsApp, mas recusaram o convite.
Terminada esta etapa, a Justiça concederá mais cinco dias de prazo para os advogados de defesa, acusação e Ministério Público fazerem as acusações. A previsão é de que a sentença seja proferida no final de junho deste ano. Até que seja dada a sentença, os três réus permanecem presos, à espera do final do julgamento.